O LG G5 foi o smartphone da LG que foi lançado este ano e é um dos primeiros que vem com o Snapdragon 820 e tínhamos a impressão de que ele seria lançado em todo o mundo com a mesma configuração que é SD 820 + 4GB de RAM LDPDR4 e 32 GB de armazenamento.
Ao mesmo tempo todos sabemos que já haviam analista de mercado que estavam avisando que a política da LG no Brasil ( talvez na América Latina toda ) era de apostar em produtos de gama média, e eu estava um pouco cismado a partir disto se o LG G5 iria chegar ao Brasil.
Mas agora, o gerente de vendas do Chile, Cristián Correa falou ao site Pisapeles que o LG G5 que será vendido na América Latina ( isto inclui o nosso falido Brasil ) irá ter o Snapdragon 652 e 3 GB de RAM.
Novamente isto para quem gostar de modificação no celular nos deixa fora do restante do mundo, como acontece com o G2 e seu famigerado baseband modificado para nossa falida rede 4G brasileira.
Evidentemente que a performance do nosso smartphone será bem aquém do que o restante do mundo terá mas ao mesmo tempo não será lá tão lento. Enquanto o Snapdragon 820 tem quatro núcleos de design personalizado Kryo com clock de até 2,2 GHz o 652 tem quatro núcleos stock ARM Cortex A72 e quatro Cortex A53 com clock de até 1,82 GHz.
Embora tenha o dobro de núcleos de CPU o 652 é bem aquém do 820 pois tem uma unidade gráfica bem mais fraca e está limitado a RAM LPDDR3 ao invés da mais rápida LPDDR4 que tem mais eficiẽncia de energia.
É uma configuração decente, como eu já disse acima, mas nos deixará muito pior servidos que os cliente da LGem outros locais do mundo já que o conjunto de especificações é pior e pode, no fim das contas, gerar problemas de rendimento no software que será fornecido com o aparelho.
E não é só isto não. Além de termos uma configuração muito pior que o restante do mundo , o nosso aparelho ( evidentemente por causa da placa gráfica ) não irá contar com o suporte ao headset VR 360 que faz parte dos acessórios “Amigos” do LG G5.
Ou seja, ele já está listado como indisponível no pacote e, é quase garantia que teremos menos acessórios que o restante do mundo.
O raciocínio por trás da decisão de acordo com o Sr. Correa da LG é que isto foi pensado a partir do feeback de várias operadoras no Chile, a situação da desvalrização da moeda em diversos países da América do Sul e a falta de interesse em entretenimento VR ( no fim, falta de dinheiro rolando no falido mercado sul americano ).
Ele acredita que esta configuração é uma melhor proposta para os clientes da região.
Claro, que, quem quiser a qualidade real do LG G5 poderá importar o modelo com o Snapdragon 820 e 4 GB de RAM.
Fora a América do Sul ainda não temos nenhum outro mercado listado para receber esta versão mais pobre do LG G5.
Agora é esperar. Até porque o Brasil, como eu já disse, irá entrar nesta onda pois realmente é um país em que celulares com valores além dos 1500 reais, não estão tendo saída.
Via Pisapeles