Apesar de 90% do tempo não precisarmos de 10% do poder de processamento prometido em nossos smartphones é evidente, que, quanto maior o número maior será o sucesso do dispositivo.
Inconscientemente queremos, mesmo sabendo que não iremos precisar, mas gigahertz, giabits, megapixels e miliamperes por hora, tudo isto em um dispositivo muito, mas muito fino.
Além disto queremos processadores cada vez mais podersosos e que funcionem em seu topo de funcionamento o mais frio possível.
Hoje o número ideal de núcleos para um processador médio que suportaria sem problema a maioria do sistemas médios seria 3.
Sistemas dual core tendem em algum momento a sofrer algum gargalo e sistemas quad-core tendem a ter pelo menos um núcleo redundante a maior parte do tempo ( ou seja, a criança fica ali parada a não ser que você gere uma carga muito grande no seu smartphone ).
Boa part dos fabricantes está indo para os quad-core como vemos na maioria das série Snapdragon 400, 600 e a série 800 32-bit.
Muitos dos processadores de núcleo octa que são projetadaos em torna da metodologia big. A tecnologia LITTLE, que combina um processador quad-core de alto desempenho com outro de desempenho um pouco menor que é bem amigável com a bateria por este motivo.
As exceções a este tipo de tecnologia são o novo Nvidia Tegra X1 que usa todos os núcleos em um arranjo octa e também os Mediatek.
Há rumores de que a Mediatek está para liberar duas novas numerações de núcleos: um deca ( 10 ) e um dodeca ( 12 ).
Se a Mediatek é movida pelo departamento de marketing ou pelo olho cada vez mais gordo dos clientes isto está totalmente certo.
Afinal porque usar um processadorzinho velho e chato de 32 bits e colocar um processador com núcleo 64 bits que tem processamento sobrando e tudo ficaria mais rápido ( lógico, que não é bem assim ) mas, se é levando em consideração marketing, lógico, isto seria uma ótima coisa.
O problema é que com este volume de núcleos disponíveis a maioria dos softwares tem que ser escrita para conseguir aproveitar este volume de núcleos e, como, no Android todo este processo tem que ser implementado pelo desenvolvedor a experiência acaba sendo meio que atrapalhada já que no fim, boa parte dos desenvolvedores nem sabe que este tipo de coisa existe ( retirando os jogos de grandes empresas pois estes sim vão aproveitar este tipo de coisa ).
O problema é que quanto mais núcleos mais energia é necessária e portanto é necessário mais um sistema de gerenciamento de energia somente para isto tornando o produto muito mais caro de ser fabricado.
Esperemos que a Mediatek esteja pensando sobre isto na fabricação deste produto ou que, ao invés de produtos com tantos núcleos esteja na realidade é pesquisando formas de tornar os atuais quad-core ou octa-core com uso de energia mais eficiente.
Mas eu garanto que tal como eu, os olhos brilharam em pensar em um smartphone com 10 ou 12 núcleos.
Via Android Headlines