Falamos um pouco sobre o novo processador da Qualcomm aqui no blog algumas vezes e inclusive, sobre alguns telefones que devem possuir este telefone a partir do ano de 2015. Ele é um dos primeiros chipsets que já foram definidos para o próximo ano e de acordo com diversas notícias podemos esperar muita coisa legal, pois ele promete que vai causar um bom furor no mercado.

Primeiro de tudo este é o primeiro processador octa-core da Qualcomm que é já garantia de bom desempenho, e que é coroado por ser um processador 64-bits que vai encontrar no Android Lollipop ( que navega super bem nesta arquitetura ) um amigo íntimo para aproveitar sua velocidade.

E, agora, a última notícia sobre ele foi que a Qualcomm melhorou em muito a parte de comunicação sem fio dele, tornando este tipo de comunicação muito mais rápida e eficiente quando acompanhada desta belezinha.

Em outubro a Qualcomm começou a se relacionar com uma tecnologia chamada WiGig que é um novo protocolo wireless que tem a capacidade de transportar 7 gigabits por segundo (Gbps ). Se você é bom com números já notou que isto é quase um Gigabyte por segundo e isto é um tanto considerável de dados trafegados em tão pouco tempo.

Esta nova tecnologia é possivelmente o que vai alimentar todos os nossos aparelhos de streaming no futuro e agora a Qualcomm está a tentar inserir em seus novos chips a tecnologia Category 9 Carrier Agregation que é uma nova tecnologia para modems LTE que faz com que a velocidade possa chegar a 450 Mbps.

As velocidades LTE-Advanced podem chegar até 300 Mbps mas isto acaba não sendo possível de ser alcançado em qualquer situação no mundo real mas, como a taxa de transferência teórica total é muito maior temos uma garantia de aumento de velocidade real para todos nós.

A Qualcomm foi capaz de testar e alcançar a taxa teórica de 450 Mbps usando a agregação de 3x20MHz que também poderia ajudar na força do sinal e velocidade gera.

Este novo modem também é compatível com o LTE já em operação , WDCMA, HSPA+, TD-SCDMA, GSM, CDMA, EDGE e EVDO por isto é bem provável que nenhum usuário note grandes diferenças pois quem realmente vai conseguir ou não nos entregar esta velocidade são nossas operadoras. As operadoras dos EUA construíram redes LTE avançadas que podem suportar estas velocidades e os usuários da Coreia do Sul, também, já tem este tipo de rede a disposição a um bom tempo.

Assim, no restante do mundo a garantia é que teremos um ótimo hardware com capacidade para altas velocidades mas a estrutura de redes não vai acompanhar a capacidade dele.

Portanto, a única coisa legal é saber que pelo menos o hardware que estará em nossas mãos é capaz de trafegar em altas velocidades e que as tecnologias estão evoluindo, menos nas redes de telecomunicações brasileiras.

Direto do Android Headlines via Qualcomm