Tem havido uma onda bem grande de violações de dados, hacks e furos de segurança no mundo dos negócios e, especialmente, isto vem acontecendo com muita periodicidade nos serviços on line.
Meliantes conseguiram atacar a T-Mobile, TouchNote, além de muitos outros e, um dos serviços mais discutidos hoje em todo o mundo, o Uber é mais um de muitos.
A Uber revelou que o ataque sofrido em 2014 resultou no download indevido de mais de 50 mil nomes de motoristas e números de carteira de motorista baixados indevidamente.
O banco de dados tinha sido deixado em um git no GitHub por engano e foi acessado por um sem número de pessoas.
Os ips que acessaram estes dados levaram a pessoas ligadas ao próprio Uber, a equipe web do Github e, uma série de indivíduos e organizações que poderiam ter acesso sem problemas a estes dados.
Mas , um só ip é que ficou estranho. Este ip apontava para o serviço concorrente Lyft e ainda, tudo parece indicar que o indivíduo que acessou foi Chris Lambert ,que coordena o serviço de tecnologia do site.
Lambert é claro já se armou de advogados. O procurador Miles Erlich , um ex-promotor federal disse que Lambert não está envolvido na violação.
Erlich passou a dizer que, desde que houve perda de dados pessoais uma investigação criminal é natural e que Lambert não foi contactado ou mencionado como uma pessoa que esteja envolvida oficialmente no problema.
Aliás, de acordo com o advogado uma investigaçã criminal seria ótima pois levaria ao verdadeiro culpado e retiraria o nome de Lambert do alvo da polícia, tentando minimizar o dano a reputação do mesmo.
As empresas, Uber e Lyft negam ter recebido qualquer contato do Departamento de Justiça dos Estados Unidos até o presente momento.
O representante do Departamento de Justiça não pôde confirmar ou negar uma investigação criminal embora o consenso entra a maioria das partes envolvidas é que ela está em andamento ou pendente.
Não há acusações que foram oficialmente feitas pelas partes ainda não dando certeza quais serão os encargos gerados pela ação.
O mais bizarro é que isto vira os olhos para a incapacidade do Uber de deixar os dados do seus usuários ( seja motoristas ou clientes ) a salvo, tendo em vista que uma barbeirada desta é inaceitável.
Esperemos que o Departamento de Justiça, independente de quem acessou os dados force o Uber a montar uma polícia de segurança mais séria do que a atual, já que, com toda certeza, isto foi coisa de estagiário, inaceitável para uma empresa deste tamanho.
Via Reuters