Boa parte dos fabricantes de smartphones usam processadores de outras empresas como Qualcomm ou Mediatek. As exceções a esta regra são a série A da Apple e os processadores Exynos da Samsung e a plataforma Kirin da Huawei.
E se juntando a este time agora temos a Xiaomi que vem com o seu Surge G1 que é o primeiro chip completamente desenvolvido dentro da empresa.
O processador Surge G1 é um Octa-core de 64bits com uma frequência máxima de 2,2 GHz. Esses oito núcleos incluem quatro núcleos A53 de 2,2 GHz para quando o alto desempenho é necessário e quatro núcleos A53 de 1,4 GHz para uso médio.
A GPU é a Mali-T860 que a Xiaomi aponta que é 40% mais eficiente do que a anterior Mali-T760.
Algumas outras boas coisas no chipset é que o S1 inclui reduççao de voz de microfone duplo , chamada HD (VoLTE) , ISP duplo de 14bits para que haja capacidades apriomoradas de processamento de imagem e uma banda base que pode ser atualizada através de OTAs.
Ele é um chipset de linha média. Não pense que ele é um processador para dispositivos de linha de topo. O desempenho deste chipset de acordo com a Xiaomi está comparado com o Snapdragon 625 e o Mediatek P10, mas fica atrás do Mediatek P20.
Esta inovação da Xiaomi em possuir seu próprio chipset personalizado pode significar algumas coisas ótimas para os clientes.
O suporte da empresa se torna mais personalizado já que ela seria responsável por todo o processo de produção e inclusive atualização dos drivers.
Mesmo com vantagens vem alguns problemas pois, como a empresa é nova neste processo não sabemos se eles irão liberar os fontes dos drivers junto com os kernels, ou pelo menos os drivers junto com os kernels e isto pode significar alguns problemas bem chatos para quem desenvolve ROMS alternativas.
Como a Xiaomi é meio estranha neste quesito, apesar da sua boa relação com a comunidade, não sabemos qual será sua política a partir de agora.
Via Android Police